Resumo dos trabalhos de conclusão de curso
TRABALHOS 2020
RESUMO FINAL DO TRABALHO
LACERDA FILHO, G. O. Universidade Federal de Viçosa, Campus Rio Paranaíba, 2020. Um olhar para o empreendedorismo em nutrição: potencialidades e desafios. Orientadora: ABRANCHES, M. V.
Objetivo: Analisou o conhecimento, as experiências e o perfil empreendedor de discentes e egressos do curso de Nutrição e verificou se a participação na Empresa Júnior (EJ) está associada ao Perfil Empreendedor Superior (PES). Metodologia: Foram aplicados dois questionários, o primeiro contemplou questões referentes ao conhecimento e às experiências empreendedoras e o segundo consistiu em um instrumento de avaliação do perfil empreendedor. A análise qualitativa seguiu os pressupostos de Bardin (2016). Realizou-se análise estatística descritiva. Os testes Mann Whitney e Qui-quadrado foram utilizados para análise dos dados quantitativos (p<0,05). Resultados: Participaram do estudo 57 indivíduos, sendo 82,5% (n=47) do sexo feminino e idade mediana de 23 (19-33) anos. Os discentes corresponderam a 61,4% (n=35) dos participantes, 43,8% (n=25) participaram ou participam da EJ do curso, 54,4% (n=31) foram classificados com PES e 70% (n=40) demonstraram interesse em empreender na área da Nutrição. A atuação na EJ não esteve associada ao PES. Conclusão: Existe um potencial empreendedor entre os discentes do curso de Nutrição, mas faz-se necessário atividades que promovam as características empreendedoras junto aos discentes.
Palavras-chave: Empreendedorismo. Empresa Júnior. Nutrição. Perfil Empreendedor.
RESUMO FINAL DO TRABALHO
OLIVEIRA, W. T. Universidade Federal de Viçosa, Campus Rio Paranaíba, 2020. Emprego das Tecnologias da Informação e Comunicação no ensino-aprendizagem na disciplina de Técnica Dietética. Orientadora: SANTOS, V. S.
Tratou-se de um estudo sobre a inserção de novas estratégias de ensino por meio das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs). O objetivo deste trabalho foi desenvolver materiais educativos, utilizar e avaliar o emprego das TICs no processo de ensino-aprendizagem de Técnica Dietética em uma Universidade Federal localizada em Minas Gerais. A pesquisa foi de intervenção, descritiva e analítica. Desenvolveu-se materiais educativos com o emprego dessas tecnologias, que foram compartilhados por meio de mídias sociais e avaliou-se o desempenho dos estudantes pelas notas obtidas com a intervenção da utilização das TICs. Os resultados alcançados apontaram que as TICs auxiliaram no processo de ensino-aprendizagem, contribuíram para o aumento do desempenho acadêmico, além de serem uma ferramenta extra para a orientações dos acadêmicos.
Palavras-chave: TICs. Ensino-aprendizagem. Técnica Dietética. Universitários.
TRABALHOS 2019
RESUMO FINAL DO TRABALHO
SILVA, A. F. Universidade Federal de Viçosa, Campus Rio Paranaíba, 2019. Qualidade nutricional de dietas da moda veiculadas em revistas não cientificas. Orientadora: SANTOS, V. S.
Objetivo: O presente estudo teve por objetivo analisar a qualidade nutricional de cardápios de dietas da moda veiculadas nas revistas de circulação não cientificas “Malu” e “7 Dias com você”. Métodos: Tratou-se de um estudo quali-quantitativo que avaliou cardápios das revistas mencionadas anteriormente publicadas entre 2015 e 2016. Para a análise do conteúdo nutricional foi utilizado o software DietWin® para averiguar o valor energético, macronutrientes, o teor de fibra alimentar e a quantidade de cálcio, ferro e folato e para a análise qualitativa utilizou-se as recomendações do Guia Alimentar para a População Brasileira para oferta de frutas, hortaliças e a presença de alimentos ultraprocessados. Resultados: As dietas analisadas são hipocalóricas, os macronutrientes estão adequadas segundo a AMDR, são deficientes em fibras, cálcio, folato e ferro, em relação a RDA e somente o ferro está adequado segundo a EAR, atendem as recomendação para o consumo de hortaliças, são inadequadas em relação ao consumo de frutas e prescrevem alimentos ultraprocessados. Conclusão: A inadequação do conteúdo nutricional das dietas leva a prejuízos nutricionais e estão relacionadas as carências e aos excessos alimentares. Portanto, faz-se necessário a prescrição de dietas individualizadas por meio de avaliação detalhada em uma consulta física.
Palavras-chave: Dietas da moda. Mulheres. Necessidade nutricional
RESUMO FINAL DO TRABALHO
CORRÊA, C. C. Universidade Federal de Viçosa, Campus Rio Paranaíba, 2019. Avaliação quantitativa e qualitativa dos cardápios do Programa Nacional de Alimentação Escolar de Rio Paranaíba, Minas Gerais. Orientadora: GOMES, K.O.
Objetivo: Analisar a adequação dos cardápios do PNAE de Rio Paranaíba – Minas Gerais. Metodologia: Tratou-se de um estudo descritivo com delineamento transversal de abordagem quantitativa e qualitativa realizado no munícipio de Rio Paranaíba – MG, onde se avaliou os cardápios ofertados nas 14 escolas municipais nos meses de fevereiro, março e abril de 2019. A análise quantitativa se realizou a partir de cálculos de macronutrientes e micronutrientes, verificando se os valores encontrados eram similares aos preconizados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Foram considerados adequados os cardápios que obtinham porcentagem entre 90 e 110% de adequação. Fez-se a análise qualitativa por meio da ferramenta “Índice de Qualidade da Coordenação de Segurança Alimentar e Nutricional – IQ COSAN”, que tem como parâmetros a frequência da oferta de grupos alimentares, a regionalidade, a sociobiodiversidade, a diversidade e a ausência de alimentos proibidos e presença dos restritos nos cardápios, podendo classifica-los posteriormente em: “Inadequado”, “Precisa de melhorias” e “Adequado”. As análises foram realizadas sob o auxílio dos softwares AVANUTRI 4.0. e Microsoft Excel 2016. Resultados: A partir dos valores encontrados identificou-se a inadequação dos cardápios elaborados, verificando através da análise quantitativa que grande parte dos nutrientes analisados encontram-se tanto em carência como em excesso frente ao recomendado, não atendendo ao preconizado pelo PNAE. Pelo IQCOSAN, percebeu-se que a maioria dos cardápios oferecidos precisam de melhorias, e isso é devido a oferta insuficiente de frutas, leites e derivados e também pela presença de excessiva de alimentos considerados restritos. Conclusão: Salienta-se a importância de um melhor planejamento dos cardápios ofertados de modo a oferecer uma alimentação adequada e balanceada, garantindo assim a segurança alimentar e nutricional aos alunos atendidos
Palavras-chave: alimentação escolar; saúde coletiva; planejamento de cardápios; escolares.
RESUMO FINAL DO TRABALHO
EUSTÁQUIO. C. M. Universidade Federal de Viçosa, Campus Rio Paranaíba, 2019. Africanidades na Cozinha Brasileira: Cultura Alimentar de Estudantes da UFV, campus de Rio Paranaiba – MG. Orientadora: Corrêa. L. M.M.
Objetivo: Apreender as africanidades na cozinha brasileira a partir da verificação de suas influências na cultura alimentar de estudantes da UFV/CRP, investigar se os alimentos e pratos afro-brasileiros compõem a cultura alimentar, isto é, os hábitos e gostos alimentares de estudantes da UFV, campus Rio Paranaíba, analisar o conhecimento de estudantes da instituição sobre os pratos construídos pela população afro-brasileira, e por fim compreender a importância dos povos africanos na constituição da chamada cozinha brasileira. Metodologia: Foram aplicados questionários para verificar o conhecimento das/os entrevistadas/os sobre a cozinha afro-brasileira. Seguindo os dados coletados pelo Registro Escolar da UFV/CRP em 2018, os questionários foram aplicados da seguinte forma: 55% para discentes que se autodeclararam como brancas/os e amarelas/os; 44% para negras/os (pretas/os e pardas/os) e 1% para uma estudante que se autodeclarou indígena. No total, foram aplicados 123 (cento e vinte e três) questionários. Entretanto, foi necessário excluir 23 (vinte e três) questionários, uma vez que estes não foram respondidos completamente pelas/os entrevistadas/os. As/os discentes responderam o questionário em horários diversos (manhã, tarde, horário do almoço, durante intervalos de aulas) em dias úteis letivos. Foram entrevistadas pessoas de ambos os gêneros, matriculadas na Universidade Federal de Viçosa, campus de Rio Paranaíba-MG e que cursam entre o primeiro até o oitavo período letivo dentre os mais diversos cursos: Administração, Agronomia, Ciências Biológicas, Ciências e Tecnologia de Alimentos, Engenharia Civil, Engelharia de Produção, Nutrição e Química. Todos os cursos são oferecidos no período integral, com exceção de Administração, ofertado no período vespertino e noturno. Todas/os as/os participantes se declararam brasileiras/os e a maioria apresentou uma faixa etária entre 18 a 35 anos, estado civil variando entre casada/o e solteira/o, morando em casa própria ou em repúblicas com amigos. Depois de respondidos, os questionários foram tabulados em junho e julho, a fim de facilitar o processo de análise das respostas. Resultados: Foram selecionados 6 (seis) alimentos considerados “típicos” e da cozinha afro-brasileira para a análise da frequência alimentar de participantes da pesquisa: acarajé, angu, caruru, cuscuz, mungunzá/canjica e vatapá. Dentre as preparações mais consumidas por pessoas que se autodeclararam negras/os estão o angu (88%), mugunzá/canjica (80%) e cuscuz (75%); seguido do acarajé (51%) e das preparações menos consumidas, o vatapá (28%) e o caruru (24%); dentre as preparações mais consumidas pelas pessoas que se autodeclararam brancas/os estão o mugunzá/canjica (96%), o angu (85%) e o cuscuz (65%); seguido também do acarajé (45%) e das preparações menos consumidas caruru (16%) e vatapá (14%). Outra preparação representativa da cozinha afro-brasileira é a feijoada. Prova disso é que, mesmo sem constar no questionário de avaliação de frequência alimentar, a feijoada foi citada 29 (vinte e nove) vezes por entrevistadas/os que se autodeclararam brancas/os, 28 (vinte e oito) por pessoas negras e 1 (uma) vez pela discente indígena entrevistada, totalizando 58 (cinquenta e oito) menções. Sabe-se que a feijoada é um dos pratos mais conhecidos e também mais consumido entre a população brasileira nos dias atuais. Sua popularidade chegou a alcançar uma projeção internacional, tornando-se representativa muito mais da cozinha brasileira do que propriamente de uma cozinha afro-brasileira. Estes são os principais motivos que nos fizeram excluir a feijoada do questionário, uma vez que isto poderia influenciar nos resultados esperados, visto que a maioria das pessoas entrevistadas poderiam marcar a opção feijoada nos questionários. O fato de 58% das pessoas entrevistadas mencionarem a feijoada nas questões abertas como exemplo da cozinha afro-brasileira confirma nossas preocupações, uma vez que conhecer a feijoada não significa conhecer a cozinha afro-brasileira, já que esta é muito mais ampla e complexa e não se resume a um único prato. A cultura alimentar brasileira formou-se a partir da mistura de diferentes culturas que se encontraram no Brasil. Sua construção iniciou-se com os grupos indígenas que aqui já habitavam, seguiu-se com a vinda dos portugueses colonizadores e também com a chegada de africanas/os, construindo uma nova formação de cozinha. O acionamento desta “fábula das três raças” na chamada cozinha brasileira sem a devida compreensão das hierarquias sociais e raciais em jogo pode levar a reprodução do “mito” da democracia racial. O conceito de democracia racial é geralmente atribuído ao sociólogo brasileiro Gilberto Freyre, em virtude da publicação de Casa Grande e Senzala, em 1933. Entretanto, é preciso ressaltar que Freyre nunca citou o termo “democracia racial”. Está atribuição que é feita a ele deve-se à forma com que sua obra foi interpretada pela elite intelectual brasileira. Isso porque, o sociólogo se distancia da discussão do racismo que norteava os estudos das Ciências Sociais brasileiras das primeiras décadas do século XX e defende a influência recíproca de diversos povos – brancos portugueses, indígenas e negros africanos – na construção da cultura brasileira. Ao dar ênfase nessa suposta igualdade na formação do caráter nacional do país, Freyre acaba por conferir uma “sistematização e status científico” ao conceito de democracia racial, ainda que nunca tenha falado dele. Por conta disso, a alimentação também se expressa através das hierarquias sociais existentes. Da mesma forma que a identidade pode construir um sentimento de pertencimento em relação a determinada cultura alimentar, o estranhamento causa o seu oposto, isto é, revela o distanciamento cultural do indivíduo em relação aos hábitos e gostos alimentares com os quais entrou-se em contato. Esse estranhamento, por vezes, revela não só o distanciamento do indivíduo como também expressa uma negação e desvalorização desta identidade. Conclusão: A pesquisa produziu resultados significativos para a compreensão do lugar da cozinha afro-brasileira no imaginário local de estudantes da Universidade Federal de Viçosa, campus de Rio Paranaíba-MG. Além de constatar que a maioria das pessoas não conhece a origem e a história dos alimentos que consome, este estudo também revelou que a democracia racial continua a se apresentar enquanto mito, uma vez que existe um distanciamento das pessoas não somente as que se autodeclararam como brancas, mas principalmente as que se autodeclararam negras, das culturas africanas e afro-brasileiras. Na análise desse distanciamento, foi possível compreender que o racismo tem suas raízes desde o período colonial do país. A colonização resultou na construção de uma estrutura social racista que persiste até hoje. É esta estrutura que introjeta nas pessoas negras uma espécie de complexo de inferioridade que as levam a negar e rejeitar suas identidades culturais. Essa questão atinge todos os aspectos que norteiam a construção dos indivíduos enquanto seres sociais: sua estética, vestimentas, círculos sociais, preferências musicais e também seus gostos alimentares.
Palavras-chave: Cultura alimentar afro-brasileira; Cozinha brasileira; Estudantes; UFV – Rio Paranaíba-MG.
RESUMO FINAL DO TRABALHO
MENEZES, G. P. Universidade Federal de Viçosa, Campus Rio Paranaíba, 2019. Desenvolvimento, análise sensorial e aceitabilidade de receitas para lanche escolar. Orientadora: JULIO, L. R. C.
O objetivo deste trabalho foi desenvolver receitas de lanches saudáveis, realizar testes de análise sensorial e avaliar a aceitação de crianças em idade escolar quanto a cada receita, a partir de análise sensorial. Nesse sentido, foi realizado um estudo transversal com alunos entre 7 e 10 anos, de ambos os sexos, matriculados em escola privada, de Rio Paranaíba – MG. Foram testadas 10 receitas, obtidas e adaptadas de receituários em geral disponíveis na internet, cinco doces e cinco salgadas. As preparações foram submetidas à análise sensorial pelo teste de aceitação com escala hedônica facial de 5 pontos. Verificou-se, que as receitas podem contribuir para o aporte de calorias, macronutrientes e fonte de alguns micronutrientes e fibras. Pela análise sensorial não houve diferença estatística na aceitabilidade entre as preparações, chips de batata doce (T1), cupcake de beterraba (T3), biscoitinho de ervas (T4), bolo de banana, aveia e cacau (T5) e palitinho de queijo (T10) podendo ser incluídas no cardápio escolar. A análise por meio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação considerou aceita somente a preparação, bolo de banana, aveia e cacau (T5). Por Monteiro (1984), somente 3 não foram consideradas aceitas, inhaminho (T2), creminho de manga e coco (T7) e tortinha de legumes (T8). Contudo As receitas inhaminho (T2) e tortinha de legumes (T8) não foram aceitas em nenhuma das análises realizadas. A inclusão das receitas aceitas no cardápio constitui tentativa de inserção de novos hábitos alimentares mais saudáveis em escolas privadas, onde há pouca colaboração das políticas nacionais de alimentação escolar.
Palavras-chave: Crianças; Alimentação; Lanche escolar, Análise Sensorial.
RESUMO FINAL DO TRABALHO
ARAÚJO, I. M. A. Universidade Federal de Viçosa, Campus Rio Paranaíba, 2019. Disponibilidade alimentar de idosos institucionalizados, o atendimento de suas necessidades nutricionais e interação droga-nutriente. Orientadora: ABRANCHES, M. V.
Objetivo: Avaliar a disponibilidade alimentar, o atendimento das necessidades nutricionais e o uso e medicamentos por idosos residentes em uma Instituição de Longa Permanência. Metodologia: O presente estudo é do tipo transversal, o qual contou com a participação de 60 idosos de ambos os sexos. Foram coletadas informações sobre o estado nutricional, disponibilidade alimentar, uso de medicamentos e avaliadas possíveis interações droga-nutrientes. Resultados: A idade mediana dos participantes foi de 74 (60-102) anos, sendo, 51,7% do sexo masculino. A frequência de baixo peso segundo o IMC foi de 53,4%, 18,7% estavam em desnutrição e 43,7% em risco de desnutrição segundo a Mini Avaliação Nutricional. A avaliação da disponibilidade alimentar, revelou que a energia, carboidratos, lipídeos, proteínas e ferro estavam adequados. A inadequação foi encontrada para os nutrientes cálcio, fibras, vitamina C e A. As doenças mais prevalentes foram hipertensão arterial e problemas neurológicos. Os medicamentos eram consumidos por 78,3% dos idosos. Conclusão: A desnutrição e seus determinantes, precisam ser melhor estudados entre os idosos, especialmente os institucionalizados. A adequação do cardápio é um dos fatores que merece atenção e pode contribuir para a prevenção deste estado, no entanto, como mostrado nesse estudo, não é possível reduzir o estado nutricional apenas à oferta de nutrientes.
Palavras-chave: Instituições de Longa Permanência para Idosos; Envelhecimento; Nutrição do Idoso
RESUMO FINAL DO TRABALHO
MENDONÇA, J. C. O. Universidade Federal de Viçosa, Campus Rio Paranaíba, 2019. Análise quantitativa das propostas dietéticas para perda de peso veiculadas em revistas femininas brasileiras. Orientadora: SANTOS, V. S.
Objetivo: O objetivo deste estudo foi analisar o valor nutricional de propostas dietéticas de perda de peso veiculadas por revistas femininas brasileiras. Metodologia: Tratou-se de um estudo de caráter quantitativo, exploratório e descritivo. O corpus de análise constituiu-se por dietas publicadas nas edições impressas das revistas “Corpo a Corpo” e “Boa Forma” publicadas entre os anos de 2015 e 2016. Os cardápios foram analisados por meio do software DietWin® estimando os valores de energia, carboidratos, proteínas, lipídios, fibra alimentar, cálcio, ferro e folato (vitamina B9). Resultados: Foram analisadas 24 revistas que continham 127 dietas, sendo 91 da revista “Corpo a Corpo” e 36 do periódico “Boa Forma”. As dietas publicadas pela revista “Corpo a Corpo” são hipocalóricas, hipoglicídicas, hipolipídicas e normoproteicas e na revista “Boa Forma” se mostraram hipocalóricas, normoglicídicas, normolipídicas e normoproteicas, além disso as dietas de ambas se apresentam inadequadas na prescrição de fontes de cálcio, ferro e folato, apenas o valor de fibra é adequado. Conclusão: Os resultados obtidos explicitam o imprescindível papel do nutricionista na individualização do tratamento para redução do peso corporal, de acordo com as necessidades do paciente, para que por meio de estratégias personalizadas ocorra o alcance do peso desejável, a preservação da saúde do indivíduo e a manutenção desse emagrecimento.
Palavras-chave: Mulheres. Dietas. Revistas. Adequação.
RESUMO FINAL DO TRABALHO
PIMENTA, L. V. Universidade Federal de Viçosa, Campus Rio Paranaíba, 2019. Comércio informal de alimentos na região do Alto Paranaíba: experiências da vigilância sanitária municipal. Orientadora: OLIVEIRA, T. C.
Objetivo: Compreender o processo de implantação da RDC N° 49/2013 em três municípios da microrregião do Alto Paranaíba. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, exploratório, de natureza qualitativa realizado mediante entrevistas com os agentes da vigilância sanitária. A interpretação do material coletado foi realizada a partir da técnica Análise de Conteúdo de Bardin. Resultados: Quatro agentes foram entrevistados em três (3) municípios: Rio Paranaíba, Matutina e São Gotardo. Apesar das diferentes experiências, havia alguma similaridade principalmente ligada ao relato das dificuldades dos microempreendedores se adequarem às exigências da vigilância e da prefeitura. Percebeu-se uma certa frustação das partes dos agentes que alegam orientar e não obter retorno desta ação, bem como atribuição da resistência a questões culturais.
Conclusão: O trabalho da vigilância mantém-se num patamar de orientação básica e fiscalização e dada a fragilidade dos microempreendedores do ramo de alimentação, tanto do ponto de vista de recursos financeiros, quanto educacional e de acesso geral, o processo apresenta-se ineficiente e improdutivo para ambas as partes. É necessária a inclusão de outros atores nesse processo, que de um lado atuassem promovendo capacitação, educação continuada e orientação legal/sanitária como, de outro, fornecessem crédito financeiro para que os microempreendedores pudessem efetivamente adequar seu espaço de trabalho e/ou adquirir equipamentos (mobiliário, utensílios e moveis), uniformes, dentre outros.
Palavras-chave: Vigilância Sanitária, Segurança Alimentar, Comércio informal.
RESUMO FINAL DO TRABALHO
RIBEIRO, R. A. Universidade Federal de Viçosa, Campus Rio Paranaíba, 2019. Avaliação nutricional de pré-escolares e adequação da merenda escolar de um Centro Municipal de Educação Infantil do Alto Paranaíba. Orientadora: BARBOSA, M. O.
Objetivo: Avaliar o estado nutricional de pré- escolares e a qualidade da merenda escolar oferecida em um Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) no Alto Paranaíba.
Metodologia: Trata-se de um estudo do tipo transversal e observacional, constituído de levantamento e análise de variáveis antropométricas e do cardápio servido pela instituição aos pré-escolares. Para análise antropométrica realizou-se a aferição de peso e estatura, estratificou as crianças por sexo, e classificou-se de acordo com os indicadores preconizados pela Organização Mundial de Saúde (2006). Em relação a avaliação dietética realizou-se registro alimentar de três dias não consecutivos e posteriormente realizou-se Índice de Qualidade da Dieta Revisado (IQD-R) utilizando a média dos registros alimentares.
Resultados: Em relação ao estado nutricional, encontrou-se maior porcentagem de classificação de risco de sobrepeso e sobrepeso para meninos, e o peso adequado para idade foi mais prevalente em meninas. A composição química do cardápio ofertado está aquém das necessidades das crianças (déficit energético, cálcio e ferro). De acordo com o IQD-R a alimentação ofertada foi classificada como “dieta inadequada” (50,4 pontos).
Conclusão: Os dados encontrados neste estudo evidenciam o aumento de sobrepeso e obesidade, e a redução do baixo peso, reforçando o processo de transição nutricional do país. Em relação a alimentação, tanto do ponto de vista qualitativo quanto quantitativo foram observadas inadequações. Assim essas crianças se encontram vulneráveis, e se faz necessário o desenvolvimento de estratégias de promoção de saúde para melhoria da alimentação no CMEI.
Palavras-chave: Estado nutricional; consumo alimentar; pré-escolares; creche.